No primeiro dia do ano de um país específico (e durante um ano consecutivo) as pessoas deixam de morrer. Alguns, agonizantes, sofrem a não morte e acabam por ser levados pelos familiares para o país fronteiriço, onde a morte continuava a trabalhar. Acaba por se constituir uma máfia que enriquece à custa de transportar doentes terminais para o país vizinho, onde acabam por morrer e ser enterrados.
No final de um ano a morte apresenta-se através de uma carta de cor violeta, dirigida ao director de um jornal, na qual explica o porque da sua interrupção de matar ( elucidando o horror que seria para a humanidade se todos deixassem de morrer) e declara que a partir daquela data as pessoas voltarão a morrer, com um aviso prévio de 8 dias, através de uma carta de cor violeta que receberão, assinada pela própria morte. Alguns aproveitam os derradeiros momentos até às últimas consequências, outros entram em total desespero, mas, mesmo tentando o suicídio, nenhum consegue antecipar os 8 dias estabelecidos.
Certo dia, por qualquewr imprevisto que escapou à própria morte, uma carta enviada volta para trás 3 vezes, e o violoncelista que era suposto morrer aos 50 anos continua vivo e a dar concertos. A morte sente-se frustrada por ter falhado após tantos séculos de serviço bem concretizado e decide perseguir o violoncelista. Segue-o na sua vida, travestindo-se de mulher fatal, qua acaba por conquistar este solitário cinquentão que, há anos, desconhecia a companhia feminina, vivendo só com o seu cão. O violoncelista acaba por se apaixonar pela morte e envolve-se com ela, beijando-a, fatalmente, na boca. A morte, que jamais havia dormido durante a sua milenar vida, após essa noite de amor, acaba por adormecer... e no dia seguinte ninguém morreu.
Bem ao estilo saramaguiano, as críticas à Igreja católica não são poupadas. Um livro de uma ironia e um sarcasmo contagiantes. A não perder! E a reler!
No final de um ano a morte apresenta-se através de uma carta de cor violeta, dirigida ao director de um jornal, na qual explica o porque da sua interrupção de matar ( elucidando o horror que seria para a humanidade se todos deixassem de morrer) e declara que a partir daquela data as pessoas voltarão a morrer, com um aviso prévio de 8 dias, através de uma carta de cor violeta que receberão, assinada pela própria morte. Alguns aproveitam os derradeiros momentos até às últimas consequências, outros entram em total desespero, mas, mesmo tentando o suicídio, nenhum consegue antecipar os 8 dias estabelecidos.
Certo dia, por qualquewr imprevisto que escapou à própria morte, uma carta enviada volta para trás 3 vezes, e o violoncelista que era suposto morrer aos 50 anos continua vivo e a dar concertos. A morte sente-se frustrada por ter falhado após tantos séculos de serviço bem concretizado e decide perseguir o violoncelista. Segue-o na sua vida, travestindo-se de mulher fatal, qua acaba por conquistar este solitário cinquentão que, há anos, desconhecia a companhia feminina, vivendo só com o seu cão. O violoncelista acaba por se apaixonar pela morte e envolve-se com ela, beijando-a, fatalmente, na boca. A morte, que jamais havia dormido durante a sua milenar vida, após essa noite de amor, acaba por adormecer... e no dia seguinte ninguém morreu.
Bem ao estilo saramaguiano, as críticas à Igreja católica não são poupadas. Um livro de uma ironia e um sarcasmo contagiantes. A não perder! E a reler!
Delfina Vernuccio
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